Breve Encontro
É um dos filmes mais belos que já vi.
É também uma história muito simples: um homem e uma mulher, desconhecidos, encontram-se na cafeteria de uma estação de comboios inglesa, durante a II Guerra. Conversam. Apaixonam-se. Ambos são casados.
A paixão traz consigo uma fonte de conflitos morais, de lutas interiores, muito bem retratados. Todo o tormento de um amor proibido, toda a força de um amor verdadeiro, todos os sentimentos de uma situação contraditória, que revela o melhor e... nesta história apenas o melhor, de cada pessoa, estão lá.
Afastando-me da época e da inserção de tal enredo no meio que o envolve, a sensibilidade sempre presente em cada palavra dita, em cada palavra não dita, em cada expressão, ternurenta ou aterrorizada, em cada plano, em cada olhar, em cada soar estridente de um comboio que parte, é com um realismo assustador que a experimento, mais do que qualquer personagem ficcionada.
Fará sentido realçar alguma componente mais técnica, por mais perfeita que seja, com uma riqueza de história e de construção de personangens desta estirpe?
Sinceramente, não sei, e por isso, fico-me por aquelas que enquadram a lágrima que se solta do coração:
- A época, dona de um romantismo mais romantizado que real, mas magnificamente retratada pela simplicidade do seu realismo;
- A fotografia, que só a magia do preto e branco consegue transportar a história para o que ela é: um conflito interior em que há o preto e o branco, numa época que nunca existiu... a cores.
- O magnífico trabalho de filmagem serve a história... aparentemente subtil, cada plano, cada corte, cada movimento ou ângulo, foram detalhadamente pensados, para trazerem até nós a comovente complexidade de uma história tão simples.
- As pessoas... não lhes quero chamar personagens porque são pessoas que estão ali... e o amor que sentem, e o sofrimento que partilham, e as dúvidas que têm, e o dever que as atormenta, permanece muito depois de terminado o filme, que não é senão um episódio das suas vidas.
E é isto que tenho para dizer sobre este filme.
É um dos filmes mais belos que já vi.
É também uma história muito simples: um homem e uma mulher, desconhecidos, encontram-se na cafeteria de uma estação de comboios inglesa, durante a II Guerra. Conversam. Apaixonam-se. Ambos são casados.
A paixão traz consigo uma fonte de conflitos morais, de lutas interiores, muito bem retratados. Todo o tormento de um amor proibido, toda a força de um amor verdadeiro, todos os sentimentos de uma situação contraditória, que revela o melhor e... nesta história apenas o melhor, de cada pessoa, estão lá.
Afastando-me da época e da inserção de tal enredo no meio que o envolve, a sensibilidade sempre presente em cada palavra dita, em cada palavra não dita, em cada expressão, ternurenta ou aterrorizada, em cada plano, em cada olhar, em cada soar estridente de um comboio que parte, é com um realismo assustador que a experimento, mais do que qualquer personagem ficcionada.
Fará sentido realçar alguma componente mais técnica, por mais perfeita que seja, com uma riqueza de história e de construção de personangens desta estirpe?
Sinceramente, não sei, e por isso, fico-me por aquelas que enquadram a lágrima que se solta do coração:
- A época, dona de um romantismo mais romantizado que real, mas magnificamente retratada pela simplicidade do seu realismo;
- A fotografia, que só a magia do preto e branco consegue transportar a história para o que ela é: um conflito interior em que há o preto e o branco, numa época que nunca existiu... a cores.
- O magnífico trabalho de filmagem serve a história... aparentemente subtil, cada plano, cada corte, cada movimento ou ângulo, foram detalhadamente pensados, para trazerem até nós a comovente complexidade de uma história tão simples.
- As pessoas... não lhes quero chamar personagens porque são pessoas que estão ali... e o amor que sentem, e o sofrimento que partilham, e as dúvidas que têm, e o dever que as atormenta, permanece muito depois de terminado o filme, que não é senão um episódio das suas vidas.
E é isto que tenho para dizer sobre este filme.
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