Terminei há semanas um livro cuja história se centrava no processo criador do artista e nas consequências (magníficas ou devastadoras) que a genialidade causava em quem convivia com um mestre.
O obra central, de onde toda a acção deriva, foi escrita por Bach em 1741, e a sua interpretação por Glenn Gould (tida como a melhor de sempre, algo realçado e muito na história), funciona como leit motiv para carreira seguida por 3 jovens estudantes de música, primeiro em Viena e depois em Salzburgo.
As Variações de Goldberg são realmente uma enorme obra e a interpretação de Gould (a única que conheço) é genial. Bastou-me ouvi-la uma vez para entender de uma forma muito mais global o desfecho desta história, que provavelmente foi uma realidade.
Só há poucos dias tive a curiosidade de ir ouvir As Variações de Goldberg de Bach... genial. Até para escrever estas linhas tive a ajuda do som saído do piano de Gould.
Falei no trabalho a 2 colegas de como havia gostado desta interpretação. Um deles ofereceu-me uma cópia desta mesma actuação (a de Gould no início da década de 80). Fiquei com um tesouro.
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