Fui correndo, devagar, esperando atingir a velocidade cruzeiro em que os músculos trabalham por si e a respiração sincopada é mais natural que o cansaço retardado.
Vejo ao longe o meu adversário acabado de inventar. Acelero o passo de modo a encurtar a distância no espaço e no tempo que me separam do meu destino.
Sinto a leveza de quem faz o que gosta (e o que sabe) há muitos anos. Sinto-me bem com o 2º lugar.. falta de ambição?
Não creio... é sim a oportunidade que dou a mim mesmo de usufruir de toda uma paleta de cores que não são mais do que as múltiplas facetas desta vida.
Por vezes ficar em 2º lugar é o maior privilégio que podemos ter. Nem sempre o vencedor leva tudo.
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