Quando me lembro quem eras,
Desse corpo que foi nosso,
Desse amor que não deu certo.
Era o tempo das quimeras,
Das palavras em silêncio,
Quando mais longe era perto.
Tinhas nos olhos a esperança,
Os desejos de aventura,
As ilusões que eram minhas.
Nos momentos de ternura,
Tinhas nos seios a graça,
Das primaveras que tinhas.
E foste a música que em mim ficou,
Quando a distância nos fez separar,
Ando louco para te encontrar.
Foste a “5ª Sinfonia”,
Fuga da nossa verdade,
Sonata tocada em mi.
Foste o meu sol afinado,
Neste samba de saudade,
Vinicius, Nara e Jobim.
Foste verso de balada,
Foste pintura abstracta,
Meu “Bolero de Ravel”.
Foste música sonhada,
Numa canção de “Sinatra”,
Com um poema de “Brel”
E foste a música que em mim ficou,
Quando a distância nos fez separar,
Ando morto para te encontrar.
Foste estrela de cinema,
Minha “Dama de Xangai”,
“Hiroshima meu amor”.
A minha “Grande ilusão”,
Eras “Fúria de viver”,
“Quanto mais quente melhor”.
“Grande amor da minha vida”,
“Senso, silêncio, paixão”
“Buñuel”, “Fellini”, “Truffaut”.
Foste “Luzes da ribalta”,
“Música no coração”,
“E tudo o vento levou”
E és ainda o que me faz sentir,
Dentro da vida p’ra te cantar,
Ando louco para te encontrar
... Para te encontrar ...
Música de Paco Bandeira
Letra de Pedro Bandeira Freire
Desse corpo que foi nosso,
Desse amor que não deu certo.
Era o tempo das quimeras,
Das palavras em silêncio,
Quando mais longe era perto.
Tinhas nos olhos a esperança,
Os desejos de aventura,
As ilusões que eram minhas.
Nos momentos de ternura,
Tinhas nos seios a graça,
Das primaveras que tinhas.
E foste a música que em mim ficou,
Quando a distância nos fez separar,
Ando louco para te encontrar.
Foste a “5ª Sinfonia”,
Fuga da nossa verdade,
Sonata tocada em mi.
Foste o meu sol afinado,
Neste samba de saudade,
Vinicius, Nara e Jobim.
Foste verso de balada,
Foste pintura abstracta,
Meu “Bolero de Ravel”.
Foste música sonhada,
Numa canção de “Sinatra”,
Com um poema de “Brel”
E foste a música que em mim ficou,
Quando a distância nos fez separar,
Ando morto para te encontrar.
Foste estrela de cinema,
Minha “Dama de Xangai”,
“Hiroshima meu amor”.
A minha “Grande ilusão”,
Eras “Fúria de viver”,
“Quanto mais quente melhor”.
“Grande amor da minha vida”,
“Senso, silêncio, paixão”
“Buñuel”, “Fellini”, “Truffaut”.
Foste “Luzes da ribalta”,
“Música no coração”,
“E tudo o vento levou”
E és ainda o que me faz sentir,
Dentro da vida p’ra te cantar,
Ando louco para te encontrar
... Para te encontrar ...
Música de Paco Bandeira
Letra de Pedro Bandeira Freire
Comentários
http://www.youtube.com/watch?v=zg6j2mxpjsk&p=839AAB67879F2616&playnext=1&index=52
Está tudo bem contigo?
Beijinhos
Quando é que vens cá?
Apesar de não ter novidades em relação ao assunto já recorrente das nossas conversas, temos sempre coisas novas para falar (e revisitar outras mais antigas).
Diz-me quando vieres e arranjamos maneira de nos encontrarmos.
Beijinhos