Adeus Tristeza

Esta semana cansei-me de ver filmes tristes.
Vi 2 e chegaram. Não é que não goste de ver histórias tristes, porque gosto, mas não só de histórias tristes (não só mas também).
O primeiro, Um Ano Mais, de Mike Leigh, no cinema. Altamente deprimente. Os dramas do quotidiano da classe média, média-baixa brtânica como só ele sabe retratar constituem um bom filme. Mas não estava com a disposição para sair do cinema deprimido.
O segundo é hoje um clássico: As Pontes de Madison County. Genial (Clint Eastwood na melhor forma). Mas escusava de terminar tão mal. E no entanto, se terminasse bem, seria banal, desonesto, cliché... A honestidade dos diálogos, a intensidade no momento da decisão, o retrato do sofrimento... e a moral. Lembrei-me de Breve Encontro. Um final de tarde de sábado depressivo para fechar o ciclo.
No entanto, valeu a pena (embora dispense estes dramas familiares nos próximos tempos). Porque há de tudo na vida. E o Cinema deve também retratar a vida, como ela é.
Um Ano Mais, afigurou-se-me um filme respeitável. As Pontes de Madison County entrou, definitivamente dos filmes da minha vida.

Comentários

E mais um:
Mio fratello è figlio unico
António V. Dias disse…
Tenho cá em casa.
Não achei tão bom quanto a expectativa que eu tinha. O problema das expectativas elevadas...
Ainda me faltam ver alguns dos principais deste ano (2010), mas dos que vi, "O Concerto" é muito divertido e este "Um Ano Mais" é o oposto como deves ter lido...
Um abraço
Não é brilhante, e no mesmo género, "A Melhor Juventude" é bem melhor, mas gostei.

Desta série alinhavada para os Óscares só vi o discurso do Rei, que é muito bom.
António V. Dias disse…
"A Melhor Juventude" ando atrás dele há tempos.
Quanto ao "Discurso do Rei", concordo: é muito bom. Dos que vi (A Rede Social, Cisne Negro e O Discurso do Rei), é o melhor.

Abraço
Ofereci à minha mãe. Podes pedir-lho emprestado! Ou então copio-to no Verão.
António V. Dias disse…
Ok Chico, obrigado.
Depois vemos isso.
Um abraço