Não há duas sem três

E pronto! Aconteceu ontem mais uma vez. Sem esperar, como as boas coisas na vida tão bem sabem surpreender.

Cheguei cedo, uma vez que já não iria a casa para depois voltar.
Parei o carro na Sidónio Pais e já ia com o programa imaginado: sentar-me num banco do parque a fazer horas até ao cinema, com um livro (o mesmo de sexta-feira).
Desta vez, o vento mínimo era apenas o suficiente para espalhar a luz de um sol já baixo pelas copas das árvores do lado contrário do parque àquele onde me encontrava, distribuindo diferentes tonalidades de verde pelas folhagens de verão.
Sentei-me a apreciar o quadro. O Marquês ao fundo, o pavilhão atrás, à esquerda, e o parque com um ou outro transeunte (turista ou desportista). Abri o livro para ler mais um capítulo (tenho prolongado a leitura propositadamente), e soube bem voltar a olhar a realidade depois de terminada a leitura. Das 19:15 às 20:00 ali estive.
Depois, foi seguir para o cinema: jantar, espreitar os livros no piso inferior e esperar pela malta que, sem eu querer, no jantar de sexta, havia despertado a curiosidade para ver A Árvore da Vida.

Voltei a deslumbrar-me com o filme (pela 3ª vez!).
Creio que eles também gostaram.

Não falarei muito mais sobre o filme.
“Sacarei” a banda sonora em breve.
Como já é praxe, alguém saiu a meio (desta vez um casal), e numa sessão sem intervalo!
Depois houve breves momentos de debate sobre o que havíamos visto (não muito tempo porque a hora ia já adiantada e hoje é dia de trabalho). O debate prolongou-se, de um modo mais ligeiro, numa troca de mails onde partilhámos de um modo ligeiro-sério-humorístico algumas impressões que havíamos tido sobre filme.
Ponto alto: a pisadela do Dinossauro!
E não só. Muito mais. Cada um, à sua maneira. Porque este filme o permite, porque se presta a isso, porque confere essa liberdade.

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