Quando passei os olhos pela programação de Setembro da Cinemateca fiquei desiludido com a “tendência intelectualóide” presente no calendário.
Talvez por ignorância, talvez por atravessar um período “anti-snob”, mas quando vejo uma lista de títulos desconhecidos demasiado extensa e, ao procurar informações sobre os mesmos vejo que estas são parcas e as críticas nem são assim tão favoráveis, fico desconfiado.
Não que as críticas tenham que ser boas (quantos títulos têm grandes votações do público e são para mim uma desilusão? – a saga do Senhor dos Anéis continua a ser para mim o expoente máximo deste fenómeno, mas creio que já se transformou em “ódio de estimação”), mas não deixam de ser um indicador. E mesmo que não existam muitos filmes com boas classificações, convém haver alguns pelo meio para “chamar gente”.
Chegado a meio do mês, desisti, tal era o desconsolo.
Hoje, resolvi revisitar a programação e constatei que o final do mês não tem apenas um programa de qualidade: tem um conjunto de filmes que figuram entre os melhores de sempre, e isto sem a subjectividade dos críticos ou do público: são dos melhores, ponto.
Claro que fiz logo uma lista dos filmes a ver e claro que não cumprirei o plano, mas aproveitarei para ver uns, rever outros, fazer sessões duplas, etc.
Sinto já saudades de sentir a magia do Cinema daquela sala que fui aprendendo, ao longo deste ano, a eleger como a minha sala de cinema de eleição, pela magia que liberta, para onde nos transporta, pelo público (anti-pipocas e anti-coca-cola – de volta ao período snob?), pelo som anunciador de Dorothy no início de cada sessão ou pelo prazer de usufruir de algo de que gosto verdadeiramente.
Sinto também saudades do tempo em que “faço horas” à espera de um filme na esplanada-terraço dos “39 Degraus” ou num banco da Avenida a apreciar a vida da cidade ao fim do dia, a ler um livro ou, simplesmente, a sinopse demasiado erudita escrita por João Bénard da Costa ou Luis Miguel Oliveira.
PS: para além de tudo, fica a metade do preço de uma sessão de cinema normal.
Talvez por ignorância, talvez por atravessar um período “anti-snob”, mas quando vejo uma lista de títulos desconhecidos demasiado extensa e, ao procurar informações sobre os mesmos vejo que estas são parcas e as críticas nem são assim tão favoráveis, fico desconfiado.
Não que as críticas tenham que ser boas (quantos títulos têm grandes votações do público e são para mim uma desilusão? – a saga do Senhor dos Anéis continua a ser para mim o expoente máximo deste fenómeno, mas creio que já se transformou em “ódio de estimação”), mas não deixam de ser um indicador. E mesmo que não existam muitos filmes com boas classificações, convém haver alguns pelo meio para “chamar gente”.
Chegado a meio do mês, desisti, tal era o desconsolo.
Hoje, resolvi revisitar a programação e constatei que o final do mês não tem apenas um programa de qualidade: tem um conjunto de filmes que figuram entre os melhores de sempre, e isto sem a subjectividade dos críticos ou do público: são dos melhores, ponto.
Claro que fiz logo uma lista dos filmes a ver e claro que não cumprirei o plano, mas aproveitarei para ver uns, rever outros, fazer sessões duplas, etc.
Sinto já saudades de sentir a magia do Cinema daquela sala que fui aprendendo, ao longo deste ano, a eleger como a minha sala de cinema de eleição, pela magia que liberta, para onde nos transporta, pelo público (anti-pipocas e anti-coca-cola – de volta ao período snob?), pelo som anunciador de Dorothy no início de cada sessão ou pelo prazer de usufruir de algo de que gosto verdadeiramente.
Sinto também saudades do tempo em que “faço horas” à espera de um filme na esplanada-terraço dos “39 Degraus” ou num banco da Avenida a apreciar a vida da cidade ao fim do dia, a ler um livro ou, simplesmente, a sinopse demasiado erudita escrita por João Bénard da Costa ou Luis Miguel Oliveira.
PS: para além de tudo, fica a metade do preço de uma sessão de cinema normal.
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