A sequência inicial de Love Actually (O Amor Acontece, 2003), bem como as palavras que a acompanham ficaram-me gravadas na memória desde que vi o filme no cinema, perto do Natal de 2003.
Há muito que gosto de aeroportos, partidas e chegadas, encontros, reencontros, despedidas… mais do que qualquer outro local, os aeroportos são os portos ou as estações ferroviárias dos tempos modernos, são o local onde vamos deixar os que partem e onde vamos esperar os que chegam (para a estação de comboio vamos da táxi).
Os aeroportos tornaram-se os locais de ternura dos nossos dias, os locais onde perdemos o receio de mostrar o poder de um abraço sem estarmos protegidos pelas paredes de um qualquer apartamento, onde atacamos a saudade que deixamos de sentir assim que vemos chegar quem nos é querido ou que começamos a sentir ainda antes de nos despedirmos de quem já nos faz falta.
Gosto mais das chegadas do que das partidas. São mais felizes, trazem com elas um período de reunião. Por vezes trazem também um bilhete de partida no curto prazo, mas não deixam de ser momentos que nos fazem soltar o que de melhor temos, na sua forma mais pura. Porque mostrar sentimentos nem sempre é uma virtude, mas mostrá-los à medida do que somos, torna-nos melhores pessoas. E é isso que vejo nesta sequência: o melhor que temos.
http://www.youtube.com/watch?v=wDZUfGBUSeY&feature=related
Há muito que gosto de aeroportos, partidas e chegadas, encontros, reencontros, despedidas… mais do que qualquer outro local, os aeroportos são os portos ou as estações ferroviárias dos tempos modernos, são o local onde vamos deixar os que partem e onde vamos esperar os que chegam (para a estação de comboio vamos da táxi).
Os aeroportos tornaram-se os locais de ternura dos nossos dias, os locais onde perdemos o receio de mostrar o poder de um abraço sem estarmos protegidos pelas paredes de um qualquer apartamento, onde atacamos a saudade que deixamos de sentir assim que vemos chegar quem nos é querido ou que começamos a sentir ainda antes de nos despedirmos de quem já nos faz falta.
Gosto mais das chegadas do que das partidas. São mais felizes, trazem com elas um período de reunião. Por vezes trazem também um bilhete de partida no curto prazo, mas não deixam de ser momentos que nos fazem soltar o que de melhor temos, na sua forma mais pura. Porque mostrar sentimentos nem sempre é uma virtude, mas mostrá-los à medida do que somos, torna-nos melhores pessoas. E é isso que vejo nesta sequência: o melhor que temos.
http://www.youtube.com/watch?v=wDZUfGBUSeY&feature=related
O filme contém alguns momentos mágicos e é um pouco mais do que uma simples comédia romântica (algumas comédias românticas são um pouco mais do que isso, como Um Amor Inevitável, 1989 ou Notting Hill, 1999). Todo o filme é um conjunto de encontros e desencontros. Ligeiro, profundo, cómico, dramático… umas histórias terminam “bem”, outras “mal” e é esta autenticidade que nos faz reconhecer uma ou outra história, ou partes delas, como um bocadinho de nós próprios, e tornam este filme um “sonho muito real”.
Comentários