O Grande Amor da Minha Vida (An Affair To Remember, 1957), é um daqueles filmes que, embora nunca sejam mencionados nas listas dos 10, 50 ou 100 melhores de sempre, fica na memória de quem o viu como um clássico romântico por excelência. Nesta categoria encaixam-se filmes como Oficial e Cavalheiro (An Officer And a Gentleman, 1982) ou O Fantasma Apaixonado (The Ghost And Mrs. Muir, 1947), filmes de que ninguém se lembra quando se trata de referir os favoritos mas, quando lembrados, são imediatamente reconhecidos como possuidores de uma beleza e de uma magia que por vezes nem os melhores alcançam.
O mérito adicional de O Grande Amor da Minha Vida é que é um remake. Em 1939, Leo McCarey filmou Ele e Ela (Love Affair), com Charles Boyer e Irene Dunne, uma história romântica maravilhosa, nomeada nesse ano para o óscar de melhor filme.
18 anos mais tarde, o mesmo Leo McCarey resolveu filmar de novo a história, desta vez com Cary Grant e Deborah Kerr, para quem os papéis de Nickie Ferrante e Terry McKay parecem ter sido escritos à medida.
Na segunda metade da década de 50, ambos eram já artistas consagrados (Grant era uma estrela há mais de 20 anos tendo colaborado com “gigantes” como Ernst Lubitsch, George Cukor ou Alfred Hitchcock e Kerr havia participado em filmes como Quando os Sinos Dobram (Black Narcissus, 1947), Quo Vadis (Quo Vadis, 1951), Até À Eternidade (From Here To Eternity, 1953) ou O Rei e Eu (The King And I, 1956)). Contudo, nenhum havia ganho um Óscar nem haveria de vir a ganhar. No entanto, ambos permanecem como dois dos intérpretes mais queridos do público. Pelo seu profissionalismo, pela sua beleza, por terem feito parte da “Era de Ouro do Cinema” e por filmes como O Grande Amor da Minha Vida.
Viriam a ganhar ambos Óscares honorários (mereciam muito mais, mas, mesmo assim, vale o reconhecimento). Deborah Kerr recebeu-o em 1994 (http://www.youtube.com/watch?v=EQMdxLkvUaA) e Cary Grant em 1970 (http://www.youtube.com/watch?v=R0Zijgn-c9w). Hollywood sabe honrar os seus.
Foram eles, e a direcção seguríssima do grande Leo McCarey que ajudaram a fazer deste filme um clássico de sempre. Depois há a música, a fotografia, e a história…
E sobre a história o que há a dizer? Um homem e uma mulher conhecem-se a bordo de um navio a caminho de casa. Ambos estão noivos. Apaixonam-se. Para testar o seu amor, combinam encontrar-se daí a seis meses no topo do Empire State Building… o resto a História, o Cinema e o Público encarregaram-se de transformar em Magia…
O mérito adicional de O Grande Amor da Minha Vida é que é um remake. Em 1939, Leo McCarey filmou Ele e Ela (Love Affair), com Charles Boyer e Irene Dunne, uma história romântica maravilhosa, nomeada nesse ano para o óscar de melhor filme.
18 anos mais tarde, o mesmo Leo McCarey resolveu filmar de novo a história, desta vez com Cary Grant e Deborah Kerr, para quem os papéis de Nickie Ferrante e Terry McKay parecem ter sido escritos à medida.
Na segunda metade da década de 50, ambos eram já artistas consagrados (Grant era uma estrela há mais de 20 anos tendo colaborado com “gigantes” como Ernst Lubitsch, George Cukor ou Alfred Hitchcock e Kerr havia participado em filmes como Quando os Sinos Dobram (Black Narcissus, 1947), Quo Vadis (Quo Vadis, 1951), Até À Eternidade (From Here To Eternity, 1953) ou O Rei e Eu (The King And I, 1956)). Contudo, nenhum havia ganho um Óscar nem haveria de vir a ganhar. No entanto, ambos permanecem como dois dos intérpretes mais queridos do público. Pelo seu profissionalismo, pela sua beleza, por terem feito parte da “Era de Ouro do Cinema” e por filmes como O Grande Amor da Minha Vida.
Viriam a ganhar ambos Óscares honorários (mereciam muito mais, mas, mesmo assim, vale o reconhecimento). Deborah Kerr recebeu-o em 1994 (http://www.youtube.com/watch?v=EQMdxLkvUaA) e Cary Grant em 1970 (http://www.youtube.com/watch?v=R0Zijgn-c9w). Hollywood sabe honrar os seus.
Foram eles, e a direcção seguríssima do grande Leo McCarey que ajudaram a fazer deste filme um clássico de sempre. Depois há a música, a fotografia, e a história…
E sobre a história o que há a dizer? Um homem e uma mulher conhecem-se a bordo de um navio a caminho de casa. Ambos estão noivos. Apaixonam-se. Para testar o seu amor, combinam encontrar-se daí a seis meses no topo do Empire State Building… o resto a História, o Cinema e o Público encarregaram-se de transformar em Magia…
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