Na tarde de domingo, enquanto a chuva e a trovoada lá fora chegavam através de um som deliciosamente triste e das vidraças vinha a decadência da paisagem mais invernal do ano, resolvi aninhar-me no sofá e ver um filme “mais ou menos estupidificante”.
Terminado o Lisbon & Estoril Film Festival, onde vi filmes bem intensos (sobretudo Melancholia e Faust), apeteceu-me desanuviar: deu-me um acesso de nostalgia por aquele género de filmes durões que marcaram a minha infância, nos 80.
Adorei, e ainda adoro, filmes como Rambo: A Fúria do Herói (First Blood, 1982), Exterminador Implacável (Terminator, 1984) e Exterminador Implacável II: O Dia do Julgamento (Terminator II: Judgment Day, 1990) ou Assalto ao Arranha-Céus (Die Hard, 1988). E quando digo que adoro, é mesmo verdade: não é nenhum favor que faço para relevar filmes de menor qualidade devido a algum devaneio saudosista momentâneo. Por um lado, acho que estes filmes são efectivamente bons (e são estes: há outros bons como há uns muitos maus), por outro, o facto de fazerem parte de uma fase da minha vida em que tudo tem uma dimensão muito especial (a infância), torna-os melhores, mais especiais. Tenho a certeza de que, se os visse hoje pela primeira vez, poderia gostar deles, mas não teriam o significado que têm.
Assim, resolvi reviver esses momentos (que só são estupidificantes porque vi este filme ontem, pela primeira vez) anteontem à tarde: vi o Predador (Predator, 1987) de John McTiernan, com Arnold Schwarzenegger e Carl Weathers (o preto que luta contra Rocky Balboa em Rocky (Rocky, 1976)) e gostei. Um Alien nojento, tiros, um herói mais herói do que todos os outros, armários "supra-musculados", explosões, … enfim, os ingredientes todos para relembrar outros tempos numa tarde chuvosa. Creio que era o que me faltava para fechar o ciclo dos duros da década (os do Steven Seagal e os do Van Damme não são para aqui considerados: são maus demais para ver pela primeira vez depois do cérebro ter ultrapassado um determinado nível de desenvolvimento).
É bom dar descanso ao cérebro durante uma hora ou duas, nem que seja com um alien babão.
Terminado o Lisbon & Estoril Film Festival, onde vi filmes bem intensos (sobretudo Melancholia e Faust), apeteceu-me desanuviar: deu-me um acesso de nostalgia por aquele género de filmes durões que marcaram a minha infância, nos 80.
Adorei, e ainda adoro, filmes como Rambo: A Fúria do Herói (First Blood, 1982), Exterminador Implacável (Terminator, 1984) e Exterminador Implacável II: O Dia do Julgamento (Terminator II: Judgment Day, 1990) ou Assalto ao Arranha-Céus (Die Hard, 1988). E quando digo que adoro, é mesmo verdade: não é nenhum favor que faço para relevar filmes de menor qualidade devido a algum devaneio saudosista momentâneo. Por um lado, acho que estes filmes são efectivamente bons (e são estes: há outros bons como há uns muitos maus), por outro, o facto de fazerem parte de uma fase da minha vida em que tudo tem uma dimensão muito especial (a infância), torna-os melhores, mais especiais. Tenho a certeza de que, se os visse hoje pela primeira vez, poderia gostar deles, mas não teriam o significado que têm.
Assim, resolvi reviver esses momentos (que só são estupidificantes porque vi este filme ontem, pela primeira vez) anteontem à tarde: vi o Predador (Predator, 1987) de John McTiernan, com Arnold Schwarzenegger e Carl Weathers (o preto que luta contra Rocky Balboa em Rocky (Rocky, 1976)) e gostei. Um Alien nojento, tiros, um herói mais herói do que todos os outros, armários "supra-musculados", explosões, … enfim, os ingredientes todos para relembrar outros tempos numa tarde chuvosa. Creio que era o que me faltava para fechar o ciclo dos duros da década (os do Steven Seagal e os do Van Damme não são para aqui considerados: são maus demais para ver pela primeira vez depois do cérebro ter ultrapassado um determinado nível de desenvolvimento).
É bom dar descanso ao cérebro durante uma hora ou duas, nem que seja com um alien babão.
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