Escrever sobre alguém de quem mal conheço a obra é arriscado, mas, mesmo assim decidi fazê-lo. Vi apenas dois filmes com este actor. Dois filmes somente! Mas são dois filmes que valem uma vida. São dois filmes que, se fossem os dois únicos filmes que eu tivesse visto na vida ma fariam dizer que adoro Cinema. Dificilmente alguém lhes é indiferente.
São filmes sobre a Arte, sobre o Amor, sobre a Vida. São (também por isso) filmes intemporais. Falam da magia das imagens… visuais, sonoras, escritas… do jogo das palavras, das sequências cinematográficas ou dos acordes das mais belas melodias, de como a nostalgia pode, com a sua tristeza, enriquecer uma vida, tornar um ser humano mais sensível, mais desperto para os pequenos milagres que, todos os dias em todas as horas a vida nos oferece.
Podem vir de uma conversa, de uma paisagem, de uma simples tarefa rotineira ou de uma pesquisa na Internet… e estes dois filmes alertam-nos para como esses milagres, que constituem tudo o que a vida pode proporcionar, podem chegar até nós.
Philippe Noiret nasceu em 1930 em Lille, França. Participou em mais de 150 filmes! Ganhou um César, um Bafta, um European Film Award e foi premiado em Berlim. Embora todos eles sejam prémios prestigiados, pode não ser muito para uma carreira tão vasta (trabalhou até à morte, em 2006).
No entanto, não está na quantificação de troféus a mestria do trabalho de um actor (embora seja algo não desprezível). O significado da sua obra é o que lhe garante a imortalidade junto do coração do público. O sentimento que imprime a cada interpretação, o carinho com que é acolhido pelos amantes de cinema é o que faz perdurar a sua imagem, o seu trabalho, a sua pessoa depois da sua partida. E estas pessoas permanecem de facto vivas.
Depois há a sorte… é necessária sorte para participar num filme que resulte, mas que, à partida não é mais do que uma incógnita. E Phillipe Noiret, pelo menos em duas ocasiões teve essa sorte. Procurou-a, trabalhou-a como ninguém, e colheu os louros do trabalho que desenvolveu para a encontrar.
Ah… e os filmes são Cinema Paraíso (Nuovo Cinema Paradiso, 1988) (http://www.youtube.com/watch?v=nXjjy-EGmb0), e O Carteiro de Pablo Neruda (Il Postino, 1994) (http://www.youtube.com/watch?v=VeMBsK30S78).
São filmes sobre a Arte, sobre o Amor, sobre a Vida. São (também por isso) filmes intemporais. Falam da magia das imagens… visuais, sonoras, escritas… do jogo das palavras, das sequências cinematográficas ou dos acordes das mais belas melodias, de como a nostalgia pode, com a sua tristeza, enriquecer uma vida, tornar um ser humano mais sensível, mais desperto para os pequenos milagres que, todos os dias em todas as horas a vida nos oferece.
Podem vir de uma conversa, de uma paisagem, de uma simples tarefa rotineira ou de uma pesquisa na Internet… e estes dois filmes alertam-nos para como esses milagres, que constituem tudo o que a vida pode proporcionar, podem chegar até nós.
Philippe Noiret nasceu em 1930 em Lille, França. Participou em mais de 150 filmes! Ganhou um César, um Bafta, um European Film Award e foi premiado em Berlim. Embora todos eles sejam prémios prestigiados, pode não ser muito para uma carreira tão vasta (trabalhou até à morte, em 2006).
No entanto, não está na quantificação de troféus a mestria do trabalho de um actor (embora seja algo não desprezível). O significado da sua obra é o que lhe garante a imortalidade junto do coração do público. O sentimento que imprime a cada interpretação, o carinho com que é acolhido pelos amantes de cinema é o que faz perdurar a sua imagem, o seu trabalho, a sua pessoa depois da sua partida. E estas pessoas permanecem de facto vivas.
Depois há a sorte… é necessária sorte para participar num filme que resulte, mas que, à partida não é mais do que uma incógnita. E Phillipe Noiret, pelo menos em duas ocasiões teve essa sorte. Procurou-a, trabalhou-a como ninguém, e colheu os louros do trabalho que desenvolveu para a encontrar.
Ah… e os filmes são Cinema Paraíso (Nuovo Cinema Paradiso, 1988) (http://www.youtube.com/watch?v=nXjjy-EGmb0), e O Carteiro de Pablo Neruda (Il Postino, 1994) (http://www.youtube.com/watch?v=VeMBsK30S78).
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