Nuestros hermanos: los Patetas!




Li esta manhã no “Destak” que “dois eurodeputados catalães perguntaram à Comissão Europeia se a pisadela de Pepe a Messi deve ficar impune, já que a federação espanhola não castigou Pepe.”!!!!!
Mas estes fanáticos são estúpidos ou comem merda?!
Pensava eu (com alguma ingenuidade) que os nossos políticos (deputados europeus incluídos) estavam uns furos abaixo de média europeia, mas já vi que em Espanha a merda é a mesma.
Diziam os dois senhores: “Crê a CE que estes actos tão graves, vistos por milhões de pessoas, incluindo crianças, devem ficar impunes?” Por Amor de Deus…

O bairrismo até é uma característica engraçada e útil nas populações quando utilizado, ou com ironia ou como forma de defender algo importante no grupo em questão. Se se deixar levar o amor à terra, ao clube, etc… para além dos limites do aceitável, ou se tem uma capacidade fantástica de brincar consigo próprio ou não se tem qualquer noção do ridículo, o que me parece que foi a situação destes dois meninos.
Para além de ser uma questão de bola, e nada mais do que isso, misturar uma pisadela num campo de futebol com Comissão Europeia não lembra ao careca! O que fazer então das “verdadeiras agressões” que ocorrem todas as semanas pelos campos dessa Europa fora, sem que os jogadores (agressores) sejam punidos? E quanto aos adeptos? Bom é melhor nem falarmos…

Contudo, se é para ser palhaço, pelo menos que sejam palhaços a sério: porque não levar a questão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas? É que o Messi é Argentino e o Pepe nasceu no Brasil... qual crise da dívida soberana qual quê! O que deve entreter os eurodeputados são mesmo as pisadelas dos jogadores da bola, isso sim, é o que põe Espanha a discutir durante uma semana (e nisto não estou a brincar).
Era suposto que aqueles que elegemos para nos representar (seja na Europa ou não) tivessem uma capacidade de distinguir o principal do acessório “ligeiramente” acima da média da população. Já nem peço que sejam muito inteligentes, mas apenas que fossem um pouco mais lúcidos na escolha e análise dos assuntos que os deveriam preocupar.

Parafraseando Raul Solnado, se a Estupidez fosse música cada um destes tipos seria um saxofone!

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