Ouvi anteontem na rádio que vários dadores de sangue haviam protestado devido ao facto de terem perdido a isenção nas taxas moderadoras. Ouvi também uma outra notícia de que haveria desperdício de sangue (devido a uma qualquer diferenciação entre o aproveitamento do sangue e do plasma).
Se alguma destas notícias (ou as duas) é a causa para as reservas de sangue nos hospitais terem baixado repentinamente não sei. Sei que, se for assim, não compreendo.
Relativamente à primeira notícia, e descontando o “pormenor” de não saber quão representativos serão estes “vários”, e reconheça a todos o direito de manifestarem o seu desagrado, não me parece digno (e medi bem a palavra), um dador protestar por tal motivo.
Apesar do Ministro da Saúde ter vindo já desmentir o fim da isenção, como dador, tal é-me irrelevante: a isenção não tem qualquer peso na minha tomada de decisão de dar sangue. Dar sangue é salvar uma vida, e tal não pode estar sujeito à moeda de troca de uma qualquer taxa.
Salvar uma vida por uma transfusão é um dos maiores milagres da Ciência, da Vida, de Deus, … como lhe queiramos chamar. Seja por altruísmo, co-dependência ou apaziguamento de consciência, no final, uma dádiva resume-se a salvar uma vida: independentemente da motivação, o resultado final é quase sempre um: o Bem (e só não é sempre devido a erro humano). É por isso que não consigo entender quem faz depender a sua dádiva de um qualquer benefício, sobretudo quando dar sangue não custa nada (e ainda nos dão bolos, sandes, sumos, cafés, … ;) )
Sobre a segunda notícia, o desmentido do presidente do IPS foi para mim suficiente. Mas mesmo que tivesse existido algum desperdício devido a um qualquer erro procedimental ou de zelo, há que corrigi-lo. Mas utilizar isso como desculpa para deixar de dar sangue é uma birra que não está (ou não deveria estar) ao nível de quem tem como motivação contribuir para salvar vidas: “Como há desperdício, então a partir de agora não dou mais sangue.”. É que nem os putos…
Se alguma destas notícias (ou as duas) é a causa para as reservas de sangue nos hospitais terem baixado repentinamente não sei. Sei que, se for assim, não compreendo.
Relativamente à primeira notícia, e descontando o “pormenor” de não saber quão representativos serão estes “vários”, e reconheça a todos o direito de manifestarem o seu desagrado, não me parece digno (e medi bem a palavra), um dador protestar por tal motivo.
Apesar do Ministro da Saúde ter vindo já desmentir o fim da isenção, como dador, tal é-me irrelevante: a isenção não tem qualquer peso na minha tomada de decisão de dar sangue. Dar sangue é salvar uma vida, e tal não pode estar sujeito à moeda de troca de uma qualquer taxa.
Salvar uma vida por uma transfusão é um dos maiores milagres da Ciência, da Vida, de Deus, … como lhe queiramos chamar. Seja por altruísmo, co-dependência ou apaziguamento de consciência, no final, uma dádiva resume-se a salvar uma vida: independentemente da motivação, o resultado final é quase sempre um: o Bem (e só não é sempre devido a erro humano). É por isso que não consigo entender quem faz depender a sua dádiva de um qualquer benefício, sobretudo quando dar sangue não custa nada (e ainda nos dão bolos, sandes, sumos, cafés, … ;) )
Sobre a segunda notícia, o desmentido do presidente do IPS foi para mim suficiente. Mas mesmo que tivesse existido algum desperdício devido a um qualquer erro procedimental ou de zelo, há que corrigi-lo. Mas utilizar isso como desculpa para deixar de dar sangue é uma birra que não está (ou não deveria estar) ao nível de quem tem como motivação contribuir para salvar vidas: “Como há desperdício, então a partir de agora não dou mais sangue.”. É que nem os putos…
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