A afirmação de que aquilo que se consegue com esforço “sabe melhor” quando é alcançado é discutível (no mínimo).
A ideia surgiu ontem em conversa com um amigo, e vinha a propósito da aprendizagem (da guitarra, neste caso), a qual foi depois extrapolada para o trabalho (ganhar dinheiro através do esforço do trabalho tem mais valor do que ganhar o euromilhões), para as relações (conquistar uma rapariga dá muito mais gozo do que fazer tudo acontecer depressa e sem esforço), etc…
É discutível… é que enquanto o esforço acontece, não há garantia de que o objectivo venha a ser alcançado, e não é apenas persistência que é necessária: é também confiança (a (auto)confiança foi o tópico seguinte para onde derivou a conversa).
Muitas vezes, esta consegue-se através das pequenas vitórias que vão sendo alcançadas no caminho árduo que é “glorificado” na ideia inicial. Confiança gera confiança e uma predisposição para se continuar a ser persistente na busca de um sonho, objectivo, etc… mas e se essas pequenas vitórias tardam demasiado em chegar ou não chegam?
Há que insistir até quando? Até onde? Até onde o “bom senso” disser… mas mesmo este é falível.
Os sinais ou as pequenas “evoluções” do quotidiano são necessárias para alimentar a esperança de que é possível, de acreditar que as coisas podem de facto acontecer. É também assim que se constrói a confiança. E se há momentos em que ela parece fugir, noutros parece transbordar, chegando a “assustar” tal é a força que traz consigo.
Mas há momentos em que é frágil, em que não passa de uma máscara, de uma ideia que acontece apenas na nossa cabeça, desligada da realidade. Por vezes chamamos a isso confiança, mas é “apenas” esperança. E quando percebemos que afinal o que sabíamos, ou o que pensávamos ser não é exactamente como julgávamos, mas é bem diferente, pensamos como foi possível enganarmo-nos? Como foi possível construir castelos de areia na nossa cabeça?
Sonhador?
Talvez, mas mesmo os sonhos precisam de um suporte que os alimente…
O que se alcança com esforço sabe de facto melhor, mas tal só acontece quando se alcança algo, porque só aí nos apercebemos de que o esforço foi compensado… quando se percorre o caminho, em que um oceano de dúvidas domina uma ténue miragem de certezas camufladas, ziguezagueamos por entre avanços e recuos, onde o sonho não passa disso mesmo: de um sonho.
A ideia surgiu ontem em conversa com um amigo, e vinha a propósito da aprendizagem (da guitarra, neste caso), a qual foi depois extrapolada para o trabalho (ganhar dinheiro através do esforço do trabalho tem mais valor do que ganhar o euromilhões), para as relações (conquistar uma rapariga dá muito mais gozo do que fazer tudo acontecer depressa e sem esforço), etc…
É discutível… é que enquanto o esforço acontece, não há garantia de que o objectivo venha a ser alcançado, e não é apenas persistência que é necessária: é também confiança (a (auto)confiança foi o tópico seguinte para onde derivou a conversa).
Muitas vezes, esta consegue-se através das pequenas vitórias que vão sendo alcançadas no caminho árduo que é “glorificado” na ideia inicial. Confiança gera confiança e uma predisposição para se continuar a ser persistente na busca de um sonho, objectivo, etc… mas e se essas pequenas vitórias tardam demasiado em chegar ou não chegam?
Há que insistir até quando? Até onde? Até onde o “bom senso” disser… mas mesmo este é falível.
Os sinais ou as pequenas “evoluções” do quotidiano são necessárias para alimentar a esperança de que é possível, de acreditar que as coisas podem de facto acontecer. É também assim que se constrói a confiança. E se há momentos em que ela parece fugir, noutros parece transbordar, chegando a “assustar” tal é a força que traz consigo.
Mas há momentos em que é frágil, em que não passa de uma máscara, de uma ideia que acontece apenas na nossa cabeça, desligada da realidade. Por vezes chamamos a isso confiança, mas é “apenas” esperança. E quando percebemos que afinal o que sabíamos, ou o que pensávamos ser não é exactamente como julgávamos, mas é bem diferente, pensamos como foi possível enganarmo-nos? Como foi possível construir castelos de areia na nossa cabeça?
Sonhador?
Talvez, mas mesmo os sonhos precisam de um suporte que os alimente…
O que se alcança com esforço sabe de facto melhor, mas tal só acontece quando se alcança algo, porque só aí nos apercebemos de que o esforço foi compensado… quando se percorre o caminho, em que um oceano de dúvidas domina uma ténue miragem de certezas camufladas, ziguezagueamos por entre avanços e recuos, onde o sonho não passa disso mesmo: de um sonho.
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