Algum senso, não?

Não fosse o nome terminado em "a" (e hoje já nem isso prova o que quer que seja), e diria que este espécime tinha mais doses de testotesrona na ponta de uma unha do que o Toni Ramos em todo o corpo.

Revelou-se mais pateta do que a aparente lucidez que reconhecemos nos "povos aparentemente mais evoluidos". Do fundo do nosso complexo de inferioridade tendemos a elogiar demasiadas barbaridades vindas dos "eruditos" e a menosprezar a clarividência (nem sempre constante, é certo) do "Zé Tuga".

Por motivos eleitoralistas ou não, o é certo é que esta Merkel, foi infeliz: vir apontar a idade da reforma, tempo de férias ou horas de trabalho nos países periféricos nesta altura é de uma falta de oportunidade suicida. Mostra uma dureza tão artificial quanto primária. Mais me assusta que não seja tão artificial assim...

Não falando de factos que pouco dizem (como o facto dos alemães trabalharem poucas horas por semana, terem muitas férias ou uma idade de reforma na média), porque o que verdadeiramente interessa é a produtividade (sempre ela), se conseguem fazer mais em menos tempo, bom para eles. Mas quando não o conseguiram, no passado, o que fizeram?

A sua querida Alemanha exigiu suspender a limitação de 3% ao défice quando, há anos, juntamente com a França foram os únicos países a não cumprir... dois pesos e duas medidas?


Por isso, oiça lá uma coisa ó Mister Merkel: menos populismo e mais realismo! Porque se nós nos colocámos a jeito por culpa própria, a seu querido povo também tem crescido devido a existir quem esteja disposto (ou seja obrigado) a dar cabo do seu tecido industrial para se ver na contingência de ter que comprar os bens produzidos no seu maravilhoso país.

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