Durante a adolescência, Voando Sobre Um Ninho de Cucos foi um dos filmes que mais me revoltou. Vi-o cedo demais para entender a sua essência, bem como o significado do final em toda a sua dimensão.Revoltou-me.
Compreendo hoje que o desfecho só podia ser assim… ou pelo menos, é assim que faz mais sentido.
Waldo Randall P. McMurphy (Jack Nicholson), um delinquente reincidente, é internado numa instituição psiquiátrica para se averiguar sobre o possível desequilíbrio mental de que padece.
No sanatório, McMurphy apercebe-se de que os pacientes vivem num estado amorfo, semiconscientes, totalmente dominados pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher).
Inconscientemente, McMurphy inicia uma batalha pela dignidade de um conjunto de homens a quem cada vez mais se sente ligado. Na sua luta pela liberdade individual, e mantendo-se fiel à sua natureza, McMurphy desafia todas as autoridades pelo valor que mais sente em si: a Liberdade. No processo, trava um dos confrontos (psicológicos) mais profundos do cinema, entre paciente e terapeuta, mas tal tem custos, num mundo (instituição?) demasiado conformado para aceitar a autenticidade e a dignidade do ser humano como algo a respeitar.
Voando Sobre Um Ninho de Cucos é um hino à capacidade de afirmação do ser humano. O triunfo do espírito de acreditar encarnado na verdadeira força da natureza que é McMurphy.
O filme oferece-nos uma galeria de personagens notáveis, como o Chief, Martini (Danny DeVito com cabelo!), Taber (Christopher Lloyd, o Doc de Regresso ao Futuro) ou Billy (Brad Dourif).
Presença assídua em qualquer lista dos melhores filmes de todos os tempos, Voando Sobre Um Ninho de Cucos possui o mérito adicional de ter alcançado os 5 prémios principais da Academia (algo atingido apenas três vezes na História).
Esta cena, embora não completa, mostra a magia que é possível alcançar com muito pouco, mas que na realidade, é muito mais do que conseguimos extrair da vida.
A emoção de uma luta com armas desiguais é aqui retratada na perfeição. E é comovente:
http://www.youtube.com/watch?v=PfFJLFeyI1o&feature=related
No sanatório, McMurphy apercebe-se de que os pacientes vivem num estado amorfo, semiconscientes, totalmente dominados pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher).
Inconscientemente, McMurphy inicia uma batalha pela dignidade de um conjunto de homens a quem cada vez mais se sente ligado. Na sua luta pela liberdade individual, e mantendo-se fiel à sua natureza, McMurphy desafia todas as autoridades pelo valor que mais sente em si: a Liberdade. No processo, trava um dos confrontos (psicológicos) mais profundos do cinema, entre paciente e terapeuta, mas tal tem custos, num mundo (instituição?) demasiado conformado para aceitar a autenticidade e a dignidade do ser humano como algo a respeitar.
Voando Sobre Um Ninho de Cucos é um hino à capacidade de afirmação do ser humano. O triunfo do espírito de acreditar encarnado na verdadeira força da natureza que é McMurphy.
O filme oferece-nos uma galeria de personagens notáveis, como o Chief, Martini (Danny DeVito com cabelo!), Taber (Christopher Lloyd, o Doc de Regresso ao Futuro) ou Billy (Brad Dourif).
Presença assídua em qualquer lista dos melhores filmes de todos os tempos, Voando Sobre Um Ninho de Cucos possui o mérito adicional de ter alcançado os 5 prémios principais da Academia (algo atingido apenas três vezes na História).
Esta cena, embora não completa, mostra a magia que é possível alcançar com muito pouco, mas que na realidade, é muito mais do que conseguimos extrair da vida.
A emoção de uma luta com armas desiguais é aqui retratada na perfeição. E é comovente:
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