As respostas que sabem melhor (por vezes) são as que tardam em chegar

Por vezes as respostas que procuramos não nos chegam nunca, outras vezes vêm antes de tempo, outras vêm na hora certa, e outras ainda levam tempo, mas acabam de chegar.
Serve isto para dizer que ontem tive duas respostas, “+/-“ anunciadas há muito tempo, e logo no mesmo dia.
Uma, do Chico, sobre um post que eu tinha aqui escrito no dia 13 de Janeiro sobre a Distância, a Amizade, e o sentido que faria ou não estarmos longe dos amigos numas perspectiva mais definitiva. A outra foi uma resposta que me chegou pessoalmente, no meio de uma festa: pelo que percebi, o Miguel não se sentiu à vontade para me responder via facebook à pergunta: “Será possível uma amizade entre um homem e uma mulher?”. Mas sentiu-se à vontade para me fazer a mesma pergunta antes (à qual eu respondi). A pergunta dele veio na sequência de um excerto de um (grande) filme que roda todo à volta desta questão: Um Amor Inevitável (When Harry Met Sally, 1989).

Por vezes as respostas que procuramos vêm quando menos esperamos, e ontem não esperava nenhuma delas, muito menos as duas, e muito menos ainda no mesmo dia. E se a do Chico eu tinha alguma certeza de que iríamos um dia abordar o assunto, a do Miguel estava a anos-luz de me lembrar sequer de que havia feito aquela pergunta (não me apeteceu vasculhar o perfil para saber quando coloquei o filme, mas deve ter sido há uns 3 ou 4 meses).
Neste caso, a resposta acabou por dar origem a uma conversa bem gira, pela natureza do tema e pelo contexto (completamente fora) em que ela teve lugar: no meio de uma festa de aniversário, com 40 ou 50 pessoas, putos, etc… ter uma conversa destas (e com gente a passar e olhar de lado ou fingir que não ouviam) devo confessar que foi uma experiência porreira.

PS: Chico, este ano a Amizade “à tuga” vai-te sair cara! Se calhar até eu me vou casar, só para te convidar, mas tenho que ver um mês em que não tenhas nada cá em Portugal!

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